Férias 2015 parte 2 - Louvre, Champs-Elysées e Torre Eiffel

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O longo descanso da véspera nos fez muito bem. Acordamos dispostos e animados no nosso segundo dia em Paris, mesmo considerando as três horas de diferença no fuso horário. Quando fomos tomar o café da manhã, às oito, no Brasil (e no nosso metabolismo) ainda era cinco da madruga.

O café do hotel era simples e gostoso - café, leite, chá, sucos, pão (semelhante ao nosso pão francês, mas bem mais duro), algumas variáveis de croissants. Ainda tinha geleias, Nutella, mel, frutas, frios, ovos, etc. Os croissants franceses são visualmente iguais aos nossos, mas são incrivelmente gostosos e macios. Como nossos programas sempre envolvem caminhar bastante, o café da manhã é uma refeição estratégica. Mas a Gigi nunca come muito ao acordar, o que acaba sendo um problema.

Depois do café partimos para o metrô da Place de Abbesses. Fazia muito frio, em torno de 2ºC, A previsão do tempo indicava que esses primeiros dias seriam os mais frios. Depois esquentaria um pouco.

Em Paris se vai de metrô para todo lado, literalmente. Não precisa de carro, não precisa de ônibus ou táxi. Basta se achar no mapinha e fazer algumas baldeações.

Existem trens mais antigos e outros bem novos. Mas tudo funciona direitinho e andar de metrô acaba sendo uma interação com os verdadeiros parisienses, gente comum que vai e volta do trabalho todo dia.

Fizemos uma baldeação e fomos para a estação Musée du Louvre. Optamos por entrar no Louvre por baixo, para evitar a longa fila de revista exposta ao frio. Mas bastou entrar na fila com a Gigi e logo veio um funcionário nos convidando para furar a fila. Viajar com uma criança de colo também tem suas vantagens.

O Museu do Louvre é um dos maiores do mundo. É gigantesco e é simplesmente impossível de visitar tudo. Para saber mais clique aqui

Entramos no Louvre e botamos a Gigi no chão. Optamos por começar a visita pela ala dos pintores italianos.

Logo chegamos na grande atração do museu, a Monalisa de Leonardo da Vinci. Essa sala costuma ficar lotada, mas como ainda era cedo deu para chegar perto (chegar perto da Monalisa é um conceito bem relativo, pois na verdade você fica longe e ainda tem um vidro na frente).

Das poucas obras que Leonardo da Vinci deixou, algumas estão nesta galeria. Comparando as pituras dele com a de outros pintores é que se percebe a genialidade do mestre. Os quadros de da Vinci parecem ter vida, parecem nos olhar sempre com uma expressão maliciosa, indecifrável. O curioso é que muitas pessoas se decepcionam ao ver a Monalisa, um quadro relativamente pequeno e visto de longe.

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Gigi ainda não tinha comido praticamente nada. Andamos um pouco e encontramos um café dentro do museu. Fizemos uma paradinha para um gostoso lanche.

A moreninha dos cachinhos dourados fazia sucesso e volta e meia alguém pedia para fotografá-la. (Além do papai babão...).

Passeamos mais um pouco pelo Louvre e depois partimos para o restante do nosso roteiro. Do lado de fora fazia bastante frio.

Nosso próximo destino era o Jardin du Palais Royal. Mas antes fizemos uma pausa num café para dar uma sopinha para a Gigi.

Fomos finalmente para o Palais Royal e botamos a Gigi no chão. Como o lugar é mais protegido do vento deixamos ela caminhar e curtir um pouco o lugar.

Retomamos nossa pernada. Gigi na mochila logo cochilou. Percorremos toda a Avenue de l'Opera com o lindo Opera Palais Garnier ao fundo.

O frio era intenso, e nessas horas o macete é entrar num café ou comércio de tempos em tempos. Como tudo lá tem calefação, basta ficar uns minutos para o corpo recuperar o calor para encarar outro trecho ao ar livre. Já pertinho do Opera e do tradicional Cafe de la Paix encontramos uma loja da Benetton em promoção. Em Paris promoção é pra valer, as famosas "soldies". Entramos na loja pra filar um calozinho, mas acabamos comprando um casacão de frio pra Gigi que estava na promoção.

Compra feita, corpo aquecido, partimos para a Place Vendóme, a praça das grifes de luxo.

De la retornamos para o jardim do Louvre, conhecido como Tuileries. Já fazia um sol gostoso e a Gigi acordou para ver a paisagem.

Percorremos as Tuileries até a Place de la Concorde e seguimos pela avenida mais famosa do mundo, a Avenue des Champs-Elysées, com o Arco do Triunfo ao fundo.

Gigi já tinha almoçado, mas a gente ainda não. Como já estávamos caminhando no frio há um bom tempo, paramos num restaurante que servia um "plat du jour" (prato do dia) bem em conta. Foi engraçado ver a Gigi tentando comer o pãozinho duro dos franceses.

Teve até tim-tim...

Mais uma vez retomamos a pernada. Protegemos bem o rostinho da Gigi, que ficava só com o olhinho de fora curtindo o passeio.

Chegamos ao final da Champs-Elysées e fizemos algumas fotos do Arco do Triunfo.

Viramos à esquerda e pegamos a Avenue Kléber. Depois de almoçar duas vezes a Gigi dormiu pra valer. Mais um trecho de caminhada e chegamos na parte de cima do Palais de Chaillot, com a famosa vista da Torre Eiffel.

Descemos as rampas do palácio e fomos ver como estava a fila para comprar os ingressos da torre. Gigi só na soneca...

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Já era um pouco tarde, e o sol já tinha ido embora. Quando chegamos na bilheteria soubemos que o último andar da torre estava em manutenção. Por conta disso preferimos voltar para o hotel e dar um bom banho de banheira na Gigi.

Chegamos no hotel já de noite. Esse dia tinha sido bem puxado. Conversamos um pouco e combinamos fazer jornadas menores, sempre voltando para o hotel ao entardecer. Fomos dormir bem cansados...

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