Depois seguimos caminhando pelas animadas ruas de Florença. Quando estávamos perto das estátuas da Piazza della Signoria uma mulher pediu para a Gi tirar uma foto dela. As duas começaram tentando conversar em italiano, mas logo descobriram que eram brasileiras. Depois da foto a Gi veio me dizer que achava a mulher familiar... Fui ver quem era e descobri que era a Isabel do volei.
Depois desse divertido encontro, seguimos caminhando para a Ponte Vecchio, uma das pontes mais famosas da Itália. O que parecem ser casinhas, na verdade são lojas de joias. Ô lugar chique...
Cruzamos a ponte e continuamos nossa caminhada, passando por uma animada feira. Depois entramos na igreja de S. Spirito, um lugar super zen onde descansamos um pouco. Por respeito não fotografamos, pois estava tendo uma missa. Seguimos caminhando e eu resolvi comprar um cachecol para dar um reforço no casaco. Diferente dos primeiros dias da viagem, agora fazia frio o tempo todo.
O tempo foi limpando e nós curtimos muito o visual do Rio Arbo, o rio que nasce em Arezzo, cruza Florença e chega ao mar em Pisa. Hora de botar o polarizador e fazer umas fotos.
Almoçamos e ainda tinha muita coisa pra ver. A Gi pediu para voltar para o hotel e trocar de bota. As bolhas de Roma ainda estavam incomodando. Voltamos e botamos nossas roupas de montanha, dando um bom reforço nos agasalhos. Voltamos pra rua e passamos novamente na Piazza del Duomo, que tinha uma luz mais bonita no fim de tarde.
De lá seguimos para a Piazza Santa Croce para visitar a Basilica de Santa Croce. Externamente uma igreja bem menos imponente que o Duomo, mas essa visita acabou sendo um dos momentos mais espirituais da viagem.
Nesta igreja, onde é desrespeitoso fotografar, estão enterrados diversos religiosos, artistas, filósofos e cientistas como o Michelangelo, Maquiavel, Galileu Galilei e Leonardo Bruni. Encontramos a igreja relativamente cheia, mas as pessoas caminhavam devagar, num incrível silêncio de respeito. Túmulos estão nas laterais e sob o piso, onde as pessoas tomavam cuidado para não pisar. Numa outra sala estavam tecidos das roupas de São Francisco. Completava a visita um museu com pinturas e esculturas. Um lugar muito especial.
Chegou a noite, e veio o frio. Mas nosso espírito estava renovado e nós atravessamos o Rio Arbo e encaramos uma baita ladeira até um parque chamado Piazzale Michelangelo, o point do por do sol de Florença. Finalmente consegui fazer uma foto a altura dessa linda cidade e depois voltamos caminhando até o hotel.
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