Tinha um bom tempo que a gente não fazia a Travessia Petrô-Terê. A última tinha sido em 2007, quando eu percorri essa trilha três vezes no trabalho de mapeamento para o Guia de Trilhas de Petrópolis. Na terceira dessa série a Gi foi comigo, fazendo a Travessia pela primeira vez.
Esse ano nosso amigo Alexandre Motta ia fazer a Travessia levando a "patrôa" Ângela e o filho Xandinho. Seria a primeira Travessia dos dois. Eu e Gi fomos convidados para participar dessa "estreia" e aceitamos.
Apesar de ser início de temporada e todo mundo ainda estar meio fora de forma, a subida do Açu correu super bem. Ritmo bom, astral ótimo. Até o tempo, um pouquinho nublado, ajudou na longa subida até os 2.216m do Morro Açu.
No Açu montamos nosso acampamento, pegamos água e fizemos nosso almoço. A hora do por do sol estava chegando e o tempo começou a abrir. Depois e um longo dia de caminhada a natureza nos presenteou com um lindo entardecer.
Logo escureceu e nós aproveitamos para dormir cedo e recuperar as energias. Ainda tínhamos dois dias de trilha pela frente.
O dia seguinte amanheceu lindo, o que não é novidade no Morro Açu. Fiz algumas fotos e voltei pra barraca para tomar um café da manhã com a Gi.
Desmontamos acampamento e pegamos a trilha da Travessia. Fomos o primeiro dos muitos grupos que estavam no Açu a entrar na trilha. Céu azul. Dia lindo. Era outono, mas parecia um dia de inverno.
Depois da primeira subida forte chegamos no topo do Morro do Marco, onde eu cliquei a Ângela e a Gi caminhando e curtindo o visual das alturas.
Depois da descida do Morro do Marco, pegamos água no Vale da Luva e iniciamos a dura subida do Morro da Luva, a segunda montanha mais alta da Serra dos Órgãos, com 2.263m de altitude. Abaixo estão o Xandinho, a Gi, a Ângela e o Motta no trecho final da subida.
A chegada ao Morro da Luva reserva uma emoção especial, pois surge a impressionante vista dos paredões da Pedra do Sino e do Garrafão. Depois de uma dura subida, uma longa e bonita descida pela frente...
Depois dessa descida por campos de altitude e lajes de pedra, é preciso subir o trecho conhecido como Elevador, uma subida curta e bem íngreme, com degraus de ferro. Na foto abaixo a Gi está descansando um pouco no trecho plano após o Elevador. Ao fundo o Garrafão e lá em baixo o Dedo de Deus.
Depois do Elevador um trecho tranquilo por trilhas e lajes até o Dinossauro, bem pertinho das imensas paredes de granito da Serra dos Órgãos.
Do Dinossauro encaramos a íngreme descida até o Vale das Antas, o ponto mais baixo da Travessia. Era hora do almoço e a turma estava cansada. Assim resolvemos fazer um bom lanche e uma parada para descanso.
Mas logo estávamos na trilha, mochilão nas costas, encarando a longa subida da Pedra do Sino. Passamos pela pedra da Baleia, cruzamos o Vale dos Sete Ecos e encaramos a parte mais íngreme, com o temido lance do Cavalinho e outros trepa-pedras. Ao chegar na bifurcação da trilha da Pedra do Sino optamos por ir direto para a área de acampamento montar as barracas. Depois subimos leves para a Pedra do Sino, o ponto mais alto da Serra dos Órgãos, com 2.275m de altitude. Mais um lindo entardecer na montanha...
Lá da Pedra do Sino fiz uma foto da região dos Três Picos, onde estaremos no próximo feriadão.
Jantamos, dormimos cedo para variar, e no dia seguinte desmontamos acampamento e descemos a interminável trilha da Pedra do Sino, concluindo nossa Travessia tomando cerveja no barzinho do Parque, ao lado do Piscinão.
Virei fã. as fotos são lindas e os locais que vcs escolhem pra trilhar são perfeitos.
ResponderExcluirTd de bom pra vcs nos seus caminhos.
Obrigado !! Tudo de bom para você também !
ExcluirQue visual...
ResponderExcluirDepois de ver esse post, com certeza esse roteiro estará nos meus futuros trekks...
Visual mesmo !! Talvez a travessia de montanha mais bonita do Brasil.
Excluirola meu nome e erik e curti o seu biog do livro portugesa
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